Como posso saber se sou obeso?
Você pode usar uma medida chamada Índice de Massa Corpórea (IMC) para verificar se o seu peso está num nível perigoso para sua saúde. O IMC
é uma combinação de altura e peso. Se você tem um IMC maior do que 30, seu peso extra coloca sua saúde em risco.
O lugar onde você concentra a gordura pode ser tão importante quanto o peso em si. Pessoas com gordura localizada na barriga, mais do que nos quadris, têm maior propensão a ter problemas de saúde. Nas mulheres, uma cintura de 89 cm aumenta a chance de doenças. Nos homens, o equivalente seria uma cintura de 100 cm. Nas pessoas asiáticas, os problemas começam a surgir com uma cintura menor, de 80 cm para mulheres, e de 90 para homens.
O que causa a obesidade?Quando você ingere mais calorias do que gasta, você ganha peso. O que você come e as atividades que você faz ao longo do dia influenciam nisso. Se seus familiares são obesos, você tem mais chances de também ser. Além disso, a família também ajuda na formação dos hábitos alimentares. A vida corrida também torna mais difícil planejar refeições e fazer alimentações saudáveis. Para muitos, é mais fácil comprar comidas prontas e comer fora. Não há soluções de curto prazo para a obesidade. O segredo para perder peso é ingerir menos calorias do que você gasta.
Já tentei várias dietas, mas sempre recupero o peso depois. O que fazer?
Foque na saúde, não em dietas
As dietas são mais difíceis de se manter e normalmente não funcionam a longo prazo. É duro se manter numa dieta que inclui mudanças muito radicais nos seus hábitos alimentares. Em vez de uma dieta, foque em mudanças no estilo de vida que melhorarão sua saúde e o ajudarão a encontrar o equilíbrio. Pequenos passos podem significar muito. Perder cerca de 4,5 kg pode fazer uma grande diferença na sua vida.
Faça um plano de mudanças
Trabalhe com seu médico para desenvolver um plano de trabalho. Peça a amigos e familiares que te ajudem a se manter na meta. Seu médico também pode indicar uma dieta para facilitar a montagem de um cardápio. Quando você se desviar do programa, não se zangue. Descubra o que fez você fugir dele e como você pode consertar isso.
Como posso me manter no programa, mudando meus hábitos?É difícil mudar hábitos. Mas você precisa ser firme. Tenha certeza de que essa é a hora para você. Você está pronto para encontrar as mudanças? Tem o apoio de familiares e amigos? Sabe quais são os primeiros passos. Ser saudável é um projeto para a vida toda. A maioria das pessoas tem mais sucesso quando faz pequenas mudanças. Um passo de cada vez. Pesquisas mostram que quem fica de olho naquilo que come se dá melhor na perda de peso. Mantenha um caderno onde você pode escrever tudo aquilo que você come e bebe todos os dias. Você pode se surpreender com o tanto que está comendo e bebendo. Uma calculadora de calorias também pode ser útil. Da mesma forma, veja quantas calorias gastou com as atividades físicas que realizou.
É possível tomar remédios ou fazer uma cirurgia?
Cirurgia e remédios não fazem nada sozinhos. A maioria das pessoas precisa também de mudanças nos hábitos alimentares e nos exercícios físicos. Antes que o médico prescreva remédios ou cirurgias, ele provavelmente lhe dará uma dieta de umas seis semanas. E mesmo depois dos remédios e da cirurgia, você precisará adotar novos hábitos alimentares para o resto da vida.
Diagnóstico
O diagnóstico da obesidade se dá pelo cálculo do IMC (calcule o seu gratuitamente) e pelo índice abdômen/quadril. Os valores estão passando por uma revisão e variam conforme a etnia, mas nas mulheres esse número não deve passar de 88 centímetros e, nos homens, de 102. Acima disso indicam a presença de obesidade central -- também chamada de abdominal ou visceral. Este depósito de gordura é particularmente nocivo para o coração pois essas células gordurosas são justamente as primeiras aserem quebradas para manter o metabolismo corporal. E dessa reação sobram moléculas que desencadeiam um aumento das gorduras na corrente sangüínea.
Causas
A obesidade é uma doença complexa. Não existe uma única causa ou cura. Você ganha peso quando você ingere mais calorias do que queima. Mas a obesidade é influenciada por muitos outros fatores como: histórico familiar, o tipo de trabalho que faz, a raça e o ambiente.
Comer demais é muito fácil nos dias de hoje. As porções de fast-food e restaurantes são muito grandes, ao ponto que uma refeição é capaz de lhe dar calorias suficientes para o dia inteiro. A comida também é um foco de atividades sociais. Unir familiares e amigos sempre está relacionado a comidas. E comer também pode ser acolhedor quando você está estressado ou deprimido.
Além disso, as pessoas estão menos ativas. Algumas pessoas odeiam fazer exercícios e outras simplesmente não têm tempo. Muitos aparelhos que usamos também reduzem a atividade diária: elevador, controle remoto, carro, etc. Mesmo pequenas mudanças, como passear com o cachorro, podem fazer diferença. Andar com o cachorro por meia hora queima 125 calorias. Lavar o carro, 300 calorias. Outras coisas que podem afetar seu peso são o histórico familiar e a genética. Se um dos seus pais é obeso, você tem três vezes mais tendência a se tornar obeso do que pessoas com pais no peso certo. Os hábitos alimentares de sua família e de seus amigos também podem influenciar no seu peso. Outras coisas também podem ajudar no ganho de peso:
Baixa auto-estima: estar acima do peso pode baixar sua auto-estima e levar você a comer como um jeito de se sentir mais confortável. Falhar várias vezes com as dietas também pode trazer problemas, tornando mais difícil perder peso
Preocupações emocionais: estresse, ansiedade ou doenças como a depressão ou a síndrome do pânico levam as pessoas a comer mais. Alguns comem para se acalmar, para evitar lidar com o problema ou para amortecer emoções negativas
Trauma: eventos traumáticos, como abuso sexual, físico ou emocional; a perda de um ente da família ou problemas no casamento podem contribuir para você comer mais
Álcool: bebidas alcoólicas possuem uma quantidade muito grande de calorias. Além disso, podem fazer você ganhar mais peso ao redor do estômago
Remédios: alguns medicamentos e até doenças podem levar ao ganho de peso. São exemplos a Síndrome de Cushing e o hipotireoidismo. Ou tomar antidepressivos e corticóides.
Riscos da obesidade
A forma como a obesidade pode afetar sua saúde depende de várias fatores, como sua idade, sexo, a quantidade de gordura do corpo e o quão ativo você é. Por exemplo, se você já tem uma idade avançada, mas pratica exercícios físicos regularmente, tem um risco menor de desenvolver doenças relacionadas ao peso do que jovens sedentários.
Risco de doenças
Se você está obeso, tem mais chances de desenvolver diabetes do tipo 2, pressão alta, colesterol e triglicérides altos, doenças coronarianas, derrame e apnéia, entre outras coisas. Com a perda de peso, o risco cai. O local onde seu corpo acumula gordura também é importante. Se a gordura se concentra ao redor do estômago, você tem maior propensão a desenvolver diabetes do tipo 2, pressão alta, colesterol alto e doenças coronarianas do que pessoas magras ou com gordura localizada no quadril (o chamado formato de pêra).
Fazendo mudanças
Para fazer grandes mudanças em sua vida, você precisa estar bastante determinado. Pergunte a si mesmo se esta é a hora certa. Você está pronto para se comprometer com um plano e segui-lo? Tem o apoio dos amigos e da família? Conversou com o seu médico sobre quais devem ser seus primeiros passos? Peça ajuda a seu médico para:
Identificar os fatores que fazem você ganhar peso
Encontrar remédios que você esteja tomando e que possam estar atrapalhando na perda de peso Fazer mudanças no estilo de vida e não dietas
Seu médico pode lhe recomendar a ajuda de alguns profissionais:
Um nutricionista pode dizer quantas calorias por dia você precisa e qual a melhor forma de obtê-las
Um professor de educação física pode lhe dar um programa de exercícios que seja seguro e eficiente
Um terapeuta ou psiquiatra podem ajudar a resolver problemas emocionais, como depressão e ansiedade. Também podem ser úteis para casos de abuso sexual, problemas familiares ou vícios
Um cirurgião pode ser necessário se o seu médico julgar importante uma cirurgia de estômago
Quando você estiver pronto para iniciar as mudanças, não tarde em começá-las. Qualquer coisa que você possa fazer que seja mais saudável do que o que vinha fazendo é um passo na direção certa. Estabeleça pequenos objetivos. Mas suas metas precisam ser específicas, com um ponto de chegada e com uma certa flexibilidade para que você fuja delas de vez em quando.
Um objetivo de comer melhor e fazer mais exercícios é muito geral. Em vez disso, fale que fará exercícios de 3 a 4 vezes por semana. Talvez seja bom começar com uma caminhada de 15 minutos três vezes por semana e aí aumentar para quatro vezes. Quando atingir essa meta, imponha-se outra. Perceba, porém, que haverá contratempos. O importante é que eles não o tirem do seu objetivo. Pense em algum momento em que você conseguiu cumprir alguma meta e lembre-se do que o motivou.
Tente colocar uma motivação semelhante agora e coloque objetivos pequenos e reais. Alcançar o sucesso, mesmo em pequenas coisas, é importante. Assim que você conseguir cumprir algo, coloque outras meta. Se você acha que não está pronto para as mudanças, tente escolher uma data futura. Marque uma consulta com o médico e discuta isso com ele. Nesse meio tempo, você pode avaliar quais mudanças pretende fazer em sua vida.
Exames
Além do check-up tradicional, você pode fazer outros exames para monitorar sua saúde. Seu médico pode querer exames de sangue para verificar o diabetes tipo 2, a tireóide, problemas no fígado e os níveis de colesterol e triglicérides. O médico também irá checar a pressão, perguntar sobre os remédios que você está tomando, discutir o histórico familiar, o quão ativo você é, o quanto ingere de bebidas alcoólicas, o histórico de ganho de peso e quantas vezes você já tentou perder peso. Sabendo o tamanho de sua cintura com o Índice de Massa Corpórea (IMC) o médico poderá determinar seu risco de desenvolver outras doenças.
Tratamento
O tratamento para a obesidade terá mais sucesso se você criar um plano de longo prazo com seu médico. Um ponto de partida pode ser começar a fazer mudanças no seu estilo de vida, limitando as calorias e fazendo exercícios físicos. Ou seja, seu primeiro objetivo deve ser melhorar a saúde, não atingir o peso ideal. Apesar de a fórmula gastar mais calorias do que ingerir pareça ser fácil, ela é difícil de atingir e de manter. Além das mudanças no estilo de vida, remédios e cirurgias podem ser uma opção para algumas pessoas. O tratamento que você precisa vai depender do nível de obesidade, sua saúde de uma forma feral e sua motivação para perder peso.
Os manuais de saúde sugerem que as pessoas devem tentar implementar mudanças por pelo menos seis meses antes de partir para remédios ou cirurgias. Caso você tenha diabetes do tipo 2 ou doenças coronarianas, isso pode ser recomendado antes dos seis meses. Remédios para a obesidade funcionam de diferentes formas. Dependendo do medicamento, ele pode fazer você se sentir logo satisfeito, restringir a absorção de gordura e controlar a vontade de comer. Já a cirurgia é usada para reduzir o tamanho do estômago e controlar a quantidade de calorias absorvida pelos intestinos.
Seu médico também pode sugerir a terapia. Caso você use a comida para lidar com a depressão, solidão ou ansiedade, precisa aprender novas técnicas para lidar com esses sentimentos.
Tratamento inicial
Depois que você decidir que está pronto para mudar seu estilo de vida, seu médico pode sugerir que inicialmente, como uma primeira meta, você perca 10% do seu peso, com meio a um quilo por semana. Estudos mostram que a perda de 10% do peso já traz benefícios à saúde. É melhor perder aos poucos do que se livrar de tudo de uma vez e depois recuperar rapidamente o peso.
Mudando os hábitos alimentares
Ingerir menos calorias e aumentar as atividades físicas é o melhor caminho para perder peso. Para a maioria dos adultos, uma dieta de baixa caloria (1.200 a 1.500 calorias para mulheres e 1.500 a 1.800 para homens) é recomendada. Pesquisas apontam que limitar calorias e não o tipo de comida gera uma maior perda de peso. Por exemplo, cortar carboidratos ou gorduras não fará você emagrecer mais rápido do que se estivesse seguindo uma dieta balanceada de baixa caloria. Mais do que se focar num tipo particular de dieta, tente comer mais coisas saudáveis. Não restrinja as comidas que você ama. Mas coma menos delas, em porções menores. Em alguns casos, uma dieta de baixíssima caloria pode ser considerada, mas em geral não é recomendada. Só pode ser seguida com uma supervisão médica. Ao longo do tempo, uma dieta de baixíssima caloria e uma de baixa caloria têm efeitos similares.
Um nutricionista pode lhe mostrar como fazer mudanças saudáveis em sua dieta:
Planejar suas refeições, o que lhe ajudará a comer regularmente e de forma balanceada
Manter a dieta ao comer porções pequenas e não pulando refeições
Cortando gordura, especialmente as saturadas. Para fazer isso, você precisar conhecer os diferentes tipos de gordura
Usar carnes magras e alternativas para limitar a quantidade de gorduras saturadas
Aumentar a atividade física
Os exercícios físicos podem lhe ajudar a queimar mais calorias. Uma das melhores formas de aumentar sua atividade é caminhar. É uma atividade que as pessoas podem fazer de forma segura, sozinhas ou com a família e amigos. Você pode controlar seus passos com um podômetro. Se você trabalha num escritório, pode se surpreender com o pouco que anda. Usar um podômetro irá lhe motivar a andar mais ao longo do dia. Comece com uma meta de 2.000 passos por dia e trabalhe para chegar a 10.000 ou 12.000.
De uma forma geral, tente se exercitar pelo menos 30 minutos todos os dias. Isso não precisa ser feito de uma única vez. Você pode quebrar em três sessões de dez minutos por dia. Embora 30 minutos de caminhada não levem ao emagrecimento, isso reduz o risco de doenças e é um bom ponto de partida. Pesquisas indicam que para perder peso é preciso ter uma atividade moderada de 60 a 90 minutos por dia. Mesmo que você não consiga fazer isso agora, essa pode ser uma meta de longo prazo. Converse com seu médico antes de começar um programa de exercícios. Se você tem artrite, precisará encontrar uma atividade que não force suas juntas.
Mantenha-se firme
O estresse, a família, o ambiente e outras influências podem afetar o seu progresso. Caso você fuja do seu plano por um dia, volte logo no dia seguinte. Estudos mostram que pessoas que ficam de olho naquilo que bebem e comem todos os dias estão mais propensas a perder peso. Anote num caderno tudo aquilo que ingerir. Preste atenção ao tamanho das porções e use uma tabela de calorias para verificá-las. Em geral, as pessoas tentam se convencer de que não comem muito. Ao documentar, você poderá observar isso com certeza.
Entenda a conexão entre estresse e comer
Veja se você come para se acalmar
Você notou alguma mudança nos seus hábitos alimentares depois de algum evento estressante ou alguma mudança no estilo de vida?
Você come quando não está com fome ou quando está satisfeito?
Você come para evitar situações estressantes?
Você usa a comida como uma recompensa? Se você come para aliviar o estresse, pare e pense sobre o que realmente está lhe chateando e como você pode lidar com isso
Mude o que está fazendo. Faça uma caminhada breve, no corredor ou ao redor do prédio
Ligue para um amigo
Se você está mesmo com fome, coma algo saudável
Remova as tentações e pense antes de comer
:Se você tem acesso fácil a muitas comidas com alto teor de açúcar e gordura, será tentador comê-las... Veja o que faz você comer mais do que precisa.
Às vezes, você come sem pensar? Caso sim, dê à comida a atenção que ela precisa. Procure comer só na mesa da cozinha. Evite se alimentar na frente da televisão, do computador, na mesa do escritório ou dirigindo o carro. Também preste atenção se você belisca os ingredientes ou a própria comida enquanto cozinha. Mascar um chiclete pode lhe ajudar
Você come o que está disponível porque não teve tempo de se planejar com antecedência? Torne um hábito levar consigo sanduíches e petiscos saudáveis
Petisque de um prato, não de um pacote. Assim como ocorre com as refeições, você precisa se planejar para petiscar
Comer é uma experiência prazerosa para você? Antes de comer, relaxe um pouco, assim você comerá devagar e terá prazer. A companhia de pessoas queridas também pode ajudar
Você tenta ignorar a fome e pula refeições? Isso pode fazer com que você coma demais numa próxima refeição. O objetivo é comer quando você tiver fome e não comer sem fome
Evite sair do seu plano
Escorregadas isoladas são normais, mas tente evitá-las.
Tente antecipar situações difíceis e como vai lidar com elas. Por exemplo, se você for à casa de um amigo ver um filme, provavelmente haverá petiscos. Leve comidas saudáveis, como vegetais e petiscos sem gordura
Planeje-se para ocasiões especiais. Férias, festas e viagens podem fazê-lo querer comer mais. Por isso, antes das refeições ingira um iogurte ou uma fruta. Isso fará com que você tome decisões mais sadias
Tratamento em andamento
Veja seu médico depois de seis meses para checar seu progresso. Muitas pessoas param de perder peso por volta de um semestre porque o corpo delas se acostuma às baixas calorias e também porque a motivação cai. Nesse ponto, seu médico pode querer revisar sua dieta ou aumentar a quantidade de exercícios. Sua meta a este ponto pode mudar de perder o peso para manter o peso.
Estar ativo é um bom meio de manter o peso. Se você perdeu peso, mas ganhou novamente, não se desanime. É comum tentar muitas vezes até atingir o peso ideal e se manter nele. Converse com seu médico sobre recomeçar. Caso você não consiga perder pelo menos meio quilo por semana, seu médico pode querer receitar remédios. Essas drogas são usadas em conjunto com exercícios e dietas. Sem isso, é pouco provável que os medicamentos façam efeito.
Tratamento para situações que se agravaram
Se você não perder ou continuar a ganhar peso, seu médico pode ficar preocupado com problemas de saúde relacionados à obesidade, como câncer, diabetes, problemas digestivos ou respiratórios e doenças do coração. Ele pode tentar novos remédios ou até uma cirurgia, principalmente se você estiver desenvolvendo outras doenças. Se o seu IMC é acima de 40 ou se está acima de 35 acompanhado de um sério problema de saúde que pode piorar com quilos a mais, uma das opções de cirurgia pode ser adotada:
Banda gástrica ajustável ou grampeamento do estômago: Ambas tornam seu estômago menor
Bypass gástrico: Não apenas torna seu estômago menor como também limita a quantidade de comida que é absorvida pelo intestino fino
Duodeno switch ou técnica de Scopinaro: O estômago é grampeado e seu tamanho é reduzido em 60% a 70%. O duodeno e o jejuno são isolados
Benefícios
Pesquisas indicam os seguintes benefícios com a perda de peso:
Melhorar a sobrevivência em quem tem doenças relacionadas à obesidade, especialmente diabetes do tipo 2 Uma perda modesta de peso, entre 2 kg e 4,5 kg resulta numa redução significativa de pressão
Pessoas com asma que perdem uma média de 15 kg num ano mostram uma melhora no funcionamento do pulmão e na saúde em geral. O número de crises de asma também cai
Pessoas com diabetes do tipo 2 que perdem peso apresentam uma baixa nos níveis de açúcar no sangue e podem usar menos remédios
A perda de peso pode evitar casos de diabetes do tipo 2
Quem tem apnéia e perde 10% do peso apresenta uma melhora na qualidade do sono e tem menos sonolência ao longo do dia
Programas e estratégias para perder peso
O que funciona para uma pessoa perder peso pode não funcionar para você. É preciso que cada um encontre o seu equilíbrio entre alimentação e atividade física, num programa que se encaixe a seu estilo de vida. Um estudo recente sugere que o tipo de dieta que você segue é menos importante do que escolher uma à qual você possa seguir. A maioria das dietas pode lhe ajudar a perder peso inicialmente. Mas você emagrecerá mais e terá mais benefícios se conseguir seguir uma dieta no longo prazo.
Dicas para ajudar no seu programa de emagrecimento
Estabeleça objetivos realistas. Muitas pessoas querem perder peso a um ritmo ou numa quantidade que não é real
Encontre aquilo que funciona melhor para você
Faça com que seus amigos e familiares lhe apóiem. Mostre a eles o quão importante isso é para você e para sua família. Eles podem começar a fazer exercícios com você, comer na sua companhia e até trocar os hábitos alimentares da casa
Identifique os obstáculos
Remova as tentações. Troque-as por comidas saudáveis, como frutas e iogurtes
Faça uma quantidade de exercícios suficiente para queimar calorias e manter seu peso
Dicas para mudar sua alimentação
Reduza a quantidade de calorias que você come, mas não ingira menos do que 1.000 calorias por dia. A menos que seu médico lhe aconselhe
Evite fontes de altas calorias, como petiscos, bebidas alcoólicas e refrigerantes. Reduza a ingestão deles Corte a gordura da alimentação
Use carnes magras e alternativas
Planeje suas refeições e lanchinhos com antecedência
Quando comer fora de casa, faça escolhas saudáveis
Tire comidas que não sejam saudáveis de casa
Coma antes de ir ao supermercado. Isso pode levá-lo a fazer melhores escolhas
MedicamentosA maioria dos remédios para obesidade trabalha controlando seu apetite, fazendo você sentir menos fome ou mais satisfeito. Eles são usados em conjunto com dietas e exercícios. Em geral, os medicamentos só são usados em pessoas que tenham um IMC de 30 ou acima disso. Mas às vezes eles são usados para quem tem um IMC de 27 ou mais e que tem risco de desenvolver pressão alta, colesterol alto, doenças coronarianas, diabetes do tipo 2 e apnéia.
Apenas o remédio não é uma arma eficiente para emagrecer. Os melhores resultados aparecem com a combinação de remédios, dietas e atividades físicas As drogas não funcionam para todo mundo. Se você não perder peso em quatro semanas usando remédio, é provável que ele não lhe ajude. Estudos mostram que quando se pára de usar remédio, o peso volta. Embora os remédios para emagrecer hoje sejam mais seguros do que no passado, especialistas não garantem que eles sejam tão seguros e eficientes com um uso superior a dois anos. Não é recomendado o uso de remédios para emagrecer que não precisem de prescrição médica. Pode haver efeito colateral ou nenhuma eficácia.
Cirurgias
A cirurgia pode ser uma opção se o seu IMC é de 40 ou mais. Também pode ser uma escolha se o IMC estiver em 35 ou mais e associado a doenças como diabetes e artrite. O objetivo da cirurgia é causar uma significativa perda de peso, reduzindo outros problemas de saúde. É importante pensar que você pode continuar obeso ou acima do peso mesmo depois da cirurgia. Além disso, ela exigirá mudanças extremas naquilo que você come, principalmente porque seu organismo não suportará tanta comida. A partir disso, ter uma boa nutrição é também um problema, por isso você pode ter de tomar vitaminas e suplementos. Dois tipos de cirurgias são usados para tratar a obesidade. A restritiva (como a banda gástrica ajustável) reduz a ingestão de alimentos ao reduzir o tamanho do estômago. Já a de mau-absorção (bypass, por exemplo) torna o estômago menor e também reduz a absorção de comida. É irreversível.
Escolha das cirurgias
Restritiva (Banda gástrica ajustável ou balão intragástrico): uma incisão é feita no abdômen para reduzir de alguma forma o tamanho do estômago. Pode ser colocado um anel ou um balão de silicone
Bypass: o estômago é reduzido. Além disso, faz com que parte dos alimentos não seja absorvida no intestino
Preocupações nutritivas
Depois da cirurgia, você só poderá comer e beber em pequenas quantidades. Nas primeiras duas semanas, fará uma dieta líquida. Depois, a comida terá de ser transformada em purê. Você precisará evitar alguns alimentos, dependendo do tipo de cirurgia que fizer. Logo depois da operação, pode não conseguir ingerir líquidos com açúcar e ter de evitar o leite. Também precisará aprender novos jeitos de comer. Terá de se alimentar bem devagar. Se você não fizer isso, poderá vomitar. Pode ter problemas de nutrição e precisar tomar vitaminas.
Os baixos níveis de cálcio e ferro podem ser um problema. Seus ossos podem enfraquecer e você pode desenvolver anemia. Por isso o médico recomenda vitaminas e suplementos. Algumas pessoas podem desenvolver síndrome de dumping quando elas comem ou bebem açúcares simples (encontrado em balas, sorvetes, sucos). A síndrome de dumping ocorre quando a comida se move muito rapidamente pelo estômago e intestino. Isso pode trazer náusea, tontura, batimentos cardíacos acelerados e até diarréia forte. Comidas naturais que contenham açúcares simples, como frutas e derivados de leite, não costumam causar problemas. Você não poderá beber por 30 minutos antes de comer, durante a refeição ou 30 minutos depois.
Todas as cirurgias envolvem riscos. Discuta todas as opções com seu médico e avalie qual é a melhor para você. Pessoas que fazem cirurgia normalmente começam a perder peso rapidamente. Isso continua por cerca de dois anos. Os riscos mais comuns das cirurgias para emagrecimento são infecções do corte, um gotejamento do estômago para a cavidade abdominal ou para onde o intestino é conectado (resultando em uma infecção conhecida por peritonite) e um coágulo de sangue que vai para o pulmão (embolia pulmonar). Um terço dos pacientes que fazem cirurgia desenvolvem anemia e osteoporose.
Glossário
Adipócitos o nome das células de gordura
Anemia: redução na quantidade de hemoglobina encontrada nos glóbulos vermelhos. A anemia causa fraqueza, pele pálida e cansaço. Pode ser causada por um sangramento, um aumento na destruição dos glóbulos vermelhos ou uma redução na fabricação deles. Existem vários tipos, como falta de ferro e de vitamina B12. Cada uma recebe um tratamento
Ansiedade: sentimento desconfortável de medo, desconforto ou preocupação com algo negativo que possa acontecer. Pode incluir sintomas físicos, como tremor, dor nos músculos, nervosismo, insônia, batimento cardíaco acelerado e suor excessivo. Se a ansiedade interferir nas suas atividades diárias, você pode precisar de remédios.
Apnéia: interrupção da respiração durante o sono por dez segundos ou mais. Pode ser leve, moderada ou intensa, baseada no número de interrupções por hora. A obesidade pode contribuir para o desenvolvimento da doença.
Banda gástrica: um anel de silicone é colocado em volta do estômago, dividindo o órgão em dois. A parte superior fica do tamanho de uma xícara de café. Quando é completada com alimento, ativa os centros nervosos que controlam a saciedade. Esse procedimento pode ser feito por meio de um corte do abdômen ou por laparoscopia, método feito a partir de pequenos cortes no abdômen e com o auxilia de uma câmera. Como você só consegue engolir uma porção muito pequena de comida, pode desenvolver problemas de nutrição e precisar ingerir vitaminas. As cirurgias restritivas fazem o seu estômago se tornar menor. Com isso, você se sente saciado mais rapidamente. Isso significa que você precisará fazer grandes mudanças na forma de se alimentar, incluindo porções menores. A cirurgia mais comum é a banda gástrica ajustável. Ambas são indicadas para quem tem um IMC de 40 ou acima disso.
Caloria unidade de medida de energia, que representa a quantidade de energia dos alimentos. As calorias que não são usadas para gerar energia, são armazenadas em forma de gordura.
Cirurgia bariátrica a cirurgia de redução do estômago
Colesterol alto: colesterol é um tipo de gordura que o corpo precisa para muitas funções importantes, como a produção de novas células. O colesterol alto aumenta o risco de se desenvolver doenças do coração e derrame. O colesterol alto é causado pela ingestão de uma dieta muito rica em colesterol e gorduras saturadas ou por condições hereditárias. O tratamento inclui uma dieta mais saudável, exercícios físicos e medicamentos. O diagnóstico é feito por um exame de sangue. Ele é medido por miligramas de decilitros:
* Desejável: abaixo de 200 mg/dL
* Limítrofe: de 200 a 239 mg/dL
* Alto: 240 mg/dL ou acima
Derrame: interrupção súbita do fluxo de sangue para o cérebro causada pelo bloqueio ou pelo sangramento de um vaso sanguíneo. As áreas atingidas pelo bloqueio ou pelo sangramento são danificadas em instantes. Os efeitos do derrame podem ser leves ou graves, temporários ou permanentes, dependendo de quais células foram afetadas, do quanto do cérebro foi envolvido e do quão rápido o fluxo sanguíneo é restabelecido para a área. Os sintomas são: fraqueza; paralisia do rosto, braço ou perna, especialmente de um lado do corpo; dificuldade em enxergar; confusão e dificuldade para falar; tontura; perda do equilíbrio e da coordenação; vômito e dor de cabeça intensa e repentina. Uma pessoa com derrame precisa de atendimento médico imediato
Bypass gástrico: faz o estômago se tornar menor e não deixa que a comida passe por parte do intestino. Você se sente saciado mais rapidamente do que quando o estômago estava em seu tamanho original. Por isso come menos. Além disso, parte das calorias não é absorvida pelo intestino. O estômago é ligado ao íleo, impedindo que a comida passe pelo duodeno e o jejuno, onde começaria a ser absorvida. É recomendada para pessoas que estejam com o IMC de 40 ou acima disso. A maioria das pessoas que passam pela cirurgia bypass gástrica começa rapidamente a perder peso por 12 meses. Mas até o quarto ano depois da operação, alguns indivíduos ganham parte do peso que perderam. Como ocorre nas demais cirurgias para obesidade, alguns pacientes podem desenvolver pedras na vesícula, anemia e osteoporose. O risco de morrer é bastante pequeno. Pode causar a Síndrome de Dumping, uma doença na qual a comida se move muito rapidamente pelo estômago e pelo intestino. Causa náusea, fraqueza, sensação de desmaio e diarréia logo após as refeições. Parte dos nutrientes ingeridos deixa de ser absorvida depois da cirurgia, como ferro, cálcio, magnésio e vitaminas. Por isso surgem problemas como anemia e osteoporose. Uma dieta programada por um nutricionista e também suplementos alimentares podem evitar isso
Dieta de baixa caloria: uma dieta de baixa caloria é geralmente usada para se perder de um a dois quilos por semana. A maioria dos médicos e nutricionistas não recomenda perder mais de um quilo por semana. As recomendações gerais para esse tipo de dieta são:
Reduzir a ingestão de calorias para 1.200 a 1.500 no caso de mulheres e 1.500 a 1.800 calorias para homens. Mulheres não devem ingerir menos de 1.000 calorias por dia e homens, 1.200 calorias sem supervisão médica
Limitar a quantidade de gordura que você come de 20% a 35% do total de calorias consumidas.
Escolher carboidratos complexos, como grãos, vegetais e frutas. De 45% a 65% das calorias diárias deveriam vir desse tipo de carboidrato
Optar por proteínas com baixa gordura, como peixe, frango e legumes Comer de 20 a 30 gramas de fibras por dia Não tomar mais de uma dose (mulheres) ou duas (homens) de bebidas alcoólicas por dia
Dieta de baixíssima caloria: uma dieta de baixíssima caloria pode ser considerada se você está obeso ou precisa perder peso para proteger sua saúde. Mas, em geral, não é recomendada. Nela, a pessoa ingere de 250 a 800 calorias por dia. Nunca comece uma dieta dessas sem supervisão médica. Isso porque ela não lhe dará a quantidade necessária de vitaminas e minerais, ao menos que seja preparada por um especialista. Assim, pode trazer problemas de saúde. É comum que quem siga a dieta de baixíssima caloria tenha constipação, náusea ou diarréia como um efeito colateral. Mas eles vão embora em algumas semanas. Um outro problema bastante comum e mais grave é o desenvolvimento de cálculo biliar. Conseqüências da dieta de baixíssima caloria para o corpo:
Seu metabolismo retém mais a energia porque pensa que você está passando fome
Para conseguir o carboidrato necessário, seu corpo quebra a proteína. Isso causa a perda de tecido dos órgãos e músculos. Assim, a porcentagem de gordura do seu corpo aumenta. A conseqüência é uma redução no metabolismo. Por isso é tão fácil ganhar o peso depois de perdê-lo
Perde-se metade do peso em gordura e a outra metade de tecido de músculos. Em uma dieta moderada, você perde três vezes mais gordura do que tecido dos órgãos e músculos
Pode haver um desequilíbrio no nível de minerais e eletrólitos no corpo
Há perda óssea. Por isso, aumenta o risco de as mulheres desenvolverem osteoporose
Fenetilamina: o medicamento retira o apetite, então você sente menos fome. Ela trabalha mudando o nível de atividade química cerebral, que interfere no humor e no apetite. Pode também acelerar a forma como seu corpo queima calorias. Efeitos colaterais: nervosismo, irritabilidade, suor, náusea, dor de cabeça, boca seca, constipação, problemas para dormir e de audição. Também existe o risco de recuperar o peso depois que o uso da medicação é encerrado
Fobi-capella: uma das técnicas da cirurgia de redução do estômago
Gordura insaturada: líquida na temperatura ambiente. Pode ajudar a melhorar seu nível de colesterol se usada no lugar na gordura saturada e da trans. Tente comer mais gorduras insaturadas do que de outros tipos
Gordura saturada: aquela que é sólida em temperatura ambiente. Pode aumentar o colesterol. É encontrada em produtos derivados de animais, como leite e carne. Porco e peixe possuem menos gordura saturada do que a carne vermelha. Ela também está presente em óleos como de coco e manteiga de cacau. Os rótulos dos alimentos podem lhe dizer a quantidade de gordura saturada dos alimentos
Gordura total: refere-se ao total de gordura na forma de calorias. É expresso como uma porcentagem das calorias totais ingeridas no dia. É recomendável que de 20% a 35% das calorias totais venham das gorduras, de qualquer tipo
Gordura trans: tipo de gordura insaturada que foi modificada por um processo chamado hidrogenação. Isso é feito para fazer com que a gordura dure mais na prateleira e para fazê-la mais dura a temperatura ambiente. Ela torna os biscoitos e crostas e tortas mais crocantes. Mas pode aumentar o colesterol. Pode ser encontrada em petiscos como cookies, bolachas, além de margarinas e molhos para salada. Tente manter o mais baixo possível a ingestão de gorduras trans
Gordura visceral também chamada de abdominal ou central, é aquela acumulada na região da cintura
Hipotireoidismo: ocorre quando a glândula da tireóide não produz o hormônio da tireóide suficiente. Esse hormônio regula a forma como o corpo usa a energia. Uma baixa tireóide pode causar sintomas como cansaço, letargia, ganho de peso, depressão, problemas de memória, constipação, pele seca, intolerância ao frio, engrossamento ou afinamento do cabelo, unhas quebradiças e pele amarelada. Em geral, o hipertireoidismo se desenvolve de forma lenta.
A própria auto-defesa do corpo (imunidade) ataca a glândula da tireóide. Pode também se desenvolver a partir de um tratamento com radiação ou de uma cirurgia para a remoção da tireóide. O hipotereoidismo é tratado com remédios para repor o hormônio da tireóide. Os sintomas normalmente desaparecem dentro de poucos meses depois do início do tratamento. Mas a maioria das pessoas precisa continuar tomando o hormônio para o resto da vida
Grampeamento do estômago: nesta cirurgia, uma incisão é feita no abdômen. Com o uso de um grampo e de uma banda, cria-se uma pequena bolsa no estômago. Essa bolsa não fica totalmente fechada, para permitir que a comida se mova para o resto do estômago e para os intestinos. Dentro dessa bolsa, cabe apenas de meia a uma xícara de comida. Se comer mais do que isso, você se sentirá mal
Histórico familiar: estima-se que a hereditariedade influencie de 25% a 70% o peso e a quantidade de gordura no corpo das pessoas. Estudos mostram que mesmo crianças criadas longe de seus pais biológicos tendem a ter um Índice de Massa Corpórea semelhante ao deles. Os genes influenciam seu peso ao afetar:
Como as calorias são usadas. Algumas pessoas usam as calorias de uma forma bastante eficiente. Elas precisam de menos calorias para se abastecer. A conseqüência é que há uma sobra, que se armazena
O metabolismo basal, que é o quanto de energia você queima enquanto está em repouso. Quanto mais baixo for seu metabolismo basal, maior facilidade você terá de ganhar peso
Sinais do corpo. Fome, saciedade e apetite são os sinais do corpo que lhe dizem o quanto você precisa comer
A fome é uma sensação normal, que faz você querer comer. É parcialmente controlada pelo hipotálamo, pelos níveis de açúcar no sangue e pelo esvaziamento do estômago e dos intestinos, além dos níveis hormonais
A saciedade é uma sensação de satisfação. Receptores no estômago enviam sinais para o cérebro dizendo que o estômago está cheio
O apetite é um desejo ou um interesse por comida que está associado à visão, cheiro ou lembrança de uma comida. Não está relacionado à fome. Você pode ter fome, mas não ter apetite
Teorias dizem que seu corpo tende a se manter numa específica faixa de peso. Isso parece ser influenciado pela genética
Distribuição da gordura. Seu peso varia conforme a idade. Envelhecer significa trocar músculos por gordura
Índice abdômen-quadril é a medida da cintura, em centímetros, que acusa a presença ou não de obesidade nessa região
Insulina hormônio fabricado pelo pâncreas que carrega a glicose dos alimentos para dentro das células, onde servirá para produzir energia.
Lipídios moléculas presentes em animais e vegetais insolúveis em água. Compõem óleos, gorduras, ceras, entre outros.
Orlistat: o remédio evita que seu intestino absorva parte da gordura que você ingeriu. Quando tomado três vezes ao dia com as refeições, o orlistat bloqueia cerca de um terço da gordura que você comeu. A gordura passa diretamente pelo intestino e é eliminada nas fezes. Quando você absorve menos gordura, você ingere menos calorias, o que leva à perda de peso. Não há efeito no apetite. Possíveis efeitos colaterais: Eles estão relacionados aos intestinos. Apenas uma pequena parcela de orlistat é absorvida pelo sistema circulatório, por isso ele tem pouco efeito em outras partes do corpo.
Fezes oleosas, flatulência e urgência de ir ao banheiro
Gases com movimentação do intestino
Dificuldade para controlar os gases
Os efeitos colaterais aumentam se você comer mais gordura e vice-versa. Pessoas em tratamento com orlistat são recomendadas a não ingerir mais de 30% de gordura. Com isso, os efeitos colaterais ficam em um nível controlável.
Osteoartrite: uma inflamação na cartilagem que protege as juntas. Com isso, os ossos podem acabar esbarrando um no outro, resultando em danos para o tecido e dores. A osteoartrite é o tipo mais comum de artrite e é a maior causa de incapacidade física em adultos. A maior ocorrência se dá na espinha, nos dedos, nos quadris, nos joelhos e nos dedos. Os sintomas são:
Dor nas regiões afetadas. Em geral, ela piora no fim do dia ou depois de períodos de atividade. Conforme a doença progride, a dor ocorre ao longo de todo o dia
Rigidez depois de períodos de inatividade, como de manhã ou depois de acordar. Dura menos de uma hora
Movimento limitado das juntas
Inchaço causado por um fluido ao redor das juntas (sinovite)
Desenvolvimento de calos
Sensação de trituração ao se mover, em geral acompanhada de dor
Os sintomas da osteartrite podem ser tratados com remédios e cuidados em casa. Embora a doença normalmente piore, em algumas pessoas os sintomas podem ficar estáveis ou até melhorar. Uma cirurgia nas juntas também pode ser necessária em casos graves.
Psiquiatra: médico que se especializou em tratar transtornos psicológicos. Como são médicos, podem prescrever antidepressivos. Alguns também usam a psicoterapia
Resistência à insulina quadro em que as células do corpo alteram a própria membrana rejeitando a entrada de glicose. Pode ser causado pela alta de açúcar em circulação.
Scopinaro: nesta cirurgia, o estômago é grampeado e seu tamanho é reduzido em 60% a 70%. O duodeno e o jejuno são isolados, e a comida só entra em contato com o suco pancreático no fim do íleo, já bem próximo do intestino grosso. Esse desvio provoca uma má absorção, ainda maior ainda do que na técnica do bypass. É indicada para quem está com um IMC de 50 ou acima desse patamar. A técnica de Scopinaro é bastante eficiente. As pessoas operadas perdem de 75% a 80% do excesso de peso e mantém isso.Como ocorre nas demais cirurgias para obesidade, alguns pacientes podem desenvolver pedras na vesícula, anemia e osteoporose. O risco de morrer é bastante pequeno. Pode causar a Síndrome de Dumping, uma doença na qual a comida se move muito rapidamente pelo estômago e pelo intestino. Causa náusea, fraqueza, sensação de desmaio e diarréia logo após as refeições. A duodeno switch ou técnica de Scopinaro é bastante complexa e só deve ser feita por um cirurgião bastante experiente.
Sibutramina: remédio que altera o nível de substâncias químicas no cérebro, incluindo a serotonina. A serotonina é um neurotransmissor que influencia as sensações de fome e saciedade. A ação da sibutramina é fazer você se sentir mais rápido satisfeito ao comer. Os efeitos colaterais podem ser:
Aumento da pressão
Batimentos cardíacos acelerados
Dor de cabeça
Boca seca
Constipação
Problemas para dormir
Depois que você pára de tomar sibutramina, você pode recuperar um pouco de peso, a não ser que você tenha mudado seus hábitos alimentares e a rotina de exercícios
Síndrome de Cushing: distúrbio causado pelo excesso do hormônio cortisol no sangue. O cortisol é produzido pelas glândulas adrenais, que ficam logo acima dos rins. Ela pode ser causada por:
Uso prolongado de remédios corticóides
Um tumor na hipófise, glândula do cérebro, que pode levar o corpo a produzir muito cortisol
Um tumor na glândula adrenal
Alguns tipos de câncer que produzem o hormônio adrenocorticotrófico
A síndrome de Cushing pode causar um rosto vermelho e arredondado, acúmulo de gordura no queixo e na região dorsal, diabetes, pressão alta, tendência a ficar facilmente com manchas roxas, fadiga, nível de açúcar elevado no sangue e mudanças emocionais. Dependendo do caso, a síndrome de Cushing pode ser tratada com remédios, cirurgia, radiação ou uma combinação de tudo isso.
Síndrome metabólica um pacote de distúrbios, como pressão arterial elevada, alta taxa de glicose e gorduras no sangue, excessos na medida da cintura que elevam o risco de diabetes, doenças cardiovasculares, entre outros problemas.
Terapeuta ou psicólogo: profissional especializado em tratar doenças mentais ou distúrbios mentais. Usa-se a psicoterapia para tratar quem está deprimido
Triglicérides: tipo de gordura encontrado no sangue. É o tipo mais comum de gordura e também a principal fonte de energia. Quando come, o corpo armazena a energia em forma de triglicérides. Em um nível desejável, o triglicérides é muito importante. Mas em altas quantidades, pode desenvolver doenças coronarianas e até pancreatite. Os níveis de triglicérides são medidos da seguinte forma:
Normal: abaixo de 150 mg/dL
Limítrofe: de 150 a 199 mg/dL
Alto: 200 a 500 mg/dL
Muito alto: acima de 500 mg/dL
Matéria retirada do site: http://www.minhavida.com.br
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